quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ajuda à Dona Mafalda

Pessoal a Sra Mafalda é uma senhorinha que tem verdadeira PAIXÃO por seus bichos "que ela chama de filhos"
A maldade humana, como já sabemos, não tem limites! Ela chegou a ser denunciada, mas a visita do Centro de Zoonozes em sua casa - NADA CONSTATOU DE MAUS TRATOS, muito pelo contrario, ainda recebeu elogios.
Ela tinha madrinhas de ração para seus filhos que sendo aposentada por invalidez,  ganha pouco.
Como essas madrinhas aos poucos foram sumindo, umas se mudaram, outras - ela não sabe dizer.
Ao todo são 44 bichos - 27 gatos e 17 cães, maioria idosos e todos castrados .
Ela só pede ajuda em ração.
No dia 28/09 ela ligou pra Sílvia (uma amiga) desesperada que seus gatos não comiam desde domingo (dia 26).
Quem puder, ajude essa senhora apadrinhando ou apenas doando mesmo.

É só RAÇÃO pois cuidados e AMOR eles tem de sobra.

CONTATO SILVIA (AMORCÃO):  011 8535 3423 
Está arrecadando ração.
Amigos vamos ajudar!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sem blá blá blá - A hora é de pensar !!


Lucia é Mestre em Direito, professora da Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (EMERJ) , há 10 anos professora de Graduação e Pós-graduação da Universidade Estácio de Sá, tendo defendido em 2005 dissertação de mestrado pioneira sob o título "A Tutela Preventiva na Proteção dos Animais", sendo palestrante ativa do tema da defesa jurídica dos animais.
Lucia cresceu entre os bichos apanhados na rua e, como ela diz com muita propriedade "...como filha única, os bichos foram os meus irmãos. Com eles brinquei, corri, conversei e briguei, de igual para igual. Talvez minha maior professora na infância tenha sido minha gata, a Agatha. Com ela aprendi a lição preciosa de 'limite'..."

Ela sempre teve a convicção de que a criança que cresce respeitando os animais se transformará no adulto avesso à violência, aquele que respeitará todas as formas de vida e de quem dependerá a reestruturação do tecido social tão degradado em que vivemos e, consequentemente, um futuro para nosso planeta e para as gerações vindouras.

Lucia Frota, hoje adulta, mãe, mestre, vegetariana e defensora gabaritada dos direitos dos animais, é a comprovação da convicção dos que amam verdadeiramente os animais.

Para ciência:
Vale informar sobre as leis de autoria de Cláudio Cavalcante:
Lei 3350/2001 - Disciplina a circulação de veículos de tração animal no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3402/2002 - Dispõe sobre a proibição de utilização ou exibição de animais silvestres, nativos ou exóticos, domésticos ou domesticados, em circos e espetáculos congêneres.
Lei 3444/2002 - Altera dispositivos da Lei n.° 3.402, de 22 de maio de 2002, que dispõe sobre a proibição de utilização ou exibição de animais silvestres, nativos ou exóticos, domésticos ou domesticados, em circos e espetáculos congêneres.
Lei 3628/2003 - Proíbe a realização de ablação parcial ou total das cordas vocais ou cordectomia em animais no território do Município.
Lei 3641/2003 - Autoriza o Poder Executivo a construir abrigos para animais de pequeno, médio e grande porte no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3739/2004 - Caracteriza a esterilização gratuita de caninos, felinos e eqüinos como função de saúde pública, institui sua prática como método oficial de controle populacional e de zoonoses, proíbe o extermínio sistemático de animais urbanos.
Lei 3472/2002 - Inclui no Calendário Oficial do Município do Rio de Janeiro o “Dia dos Animais”.
Lei 3775/2004 - Autoriza o Poder Executivo a criar Postos de Atendimento Veterinário gratuito no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3844/2004 - Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa “Bichos de Estimação” nas unidades da Rede Municipal de Ensino Público.
Lei 3845/2004 - Dispõe sobre a proibição de rinhas de cães  no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3879/2004 - Proíbe a realização de rodeios, touradas ou eventos similares no Município do Rio de Janeiro.
Lei 4187/2005 - Cria o registro destinado ao controle da venda  de animais de estimação nos estabelecimentos comerciais do Município do Rio de Janeiro.
Lei 4244/2005 - Autoriza o Poder executivo a criar o pronto-socorro veterinário gratuito 24 horas.
Lei 4276/2006 - Autoriza o Poder Executivo a permitir a permanência de cães no local conhecido como Praia do Diabo, no Arpoador.
Lei 4347/2006 - Proíbe a instalação de criadouros e abatedouros de animais para comercialização de peles no âmbito do Município do Rio de Janeiro.
Lei 4362/2006 - Restringe a aplicação de substâncias desratizantes àquela feita por agentes públicos habilitados especificamente para tal fim, e proíbe a utilização, em áreas públicas ou comunitárias, dessas substâncias tóxicas.
Lei 4457/2006 - Cemitério de Animais.
Lei 4537/2007 - Proíbe a permanência e manutenção de animais doadores de sangue em clínicas veterinárias.
Lei 4731/2008 - Estabelece multa para maus-tratos a animais e sanções administrativas a serem aplicadas a quem os praticar, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, no âmbito do Município do Rio de Janeiro.
Lei 4750/2008 - Proíbe a realização de cirurgia para extração de garras de felinos (onicotomia) no Município do Rio de Janeiro.
Lei 4956/2008 -Dispõe sobre o Animal Comunitário, estabelece normas para o seu atendimento no Município do Rio de Janeiro.
Lei 4963/2008 -Dispõe sobre a assistência às pessoas jurídicas cuja finalidade seja a proteção e/ou a defesa dos animais, desde que comprovado o estado de necessidade.
Projeto de Lei 325/2005 - Proíbe a vivissecção assim como o uso de animais em práticas experimentais que provoquem sofrimento físico ou psicológico, sendo estas com finalidades pedagógicas, industriais, comerciais, ou de pesquisa científica. (VETADO PELO PREFEITO - REAPRESENTADO COMO PL1687/08)
Projeto de Lei 368/2005 - Proíbe o uso de animais para tração ou carga no Município do Rio de Janeiro. (APROVADO NA CAMARA, VETADO PELO PREFEITO)
Projeto de Lei 372/2005 - Proíbe a permanência e manutenção de animais doadores de sangue em clínicas veterinárias.
Projeto de Lei 1576/2007 - Caracteriza a posse responsável como dever de cidadania, proíbe o abandono de animais domésticos ou domesticados em logradouros públicos ou áreas particulares, e dá outras providências.
Projeto de Lei 1844/2008 - Dispõe sobre o direito à Objeção de Consciência - abstenção de qualquer ato ou prática que colida com a consciência da pessoa, referente à experimentação animal.

Lei 3722/2003 - Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Municipal de Teatro, e dá outras providências.
Lei 3933/2005 - Dá o nome de Anésio Frota Aguiar a uma unidade da rede municipal de ensino público
Lei 3946/2005 - Autoriza a criação de pólos de atendimento especializado aos portadores de vírus HIV e doentes de AIDS e dá outras providências.
Lei 4081/2005 - Dá o nome de Carlos Eduardo Dolabella a um logradouro público do Município.
Lei 4100/2005 - Autoriza o Poder Executivo a criar os Centros Profissionalizantes de Atendimento Integral “Criança Cidadã”.
Lei 4104/2005 - Autoriza o Poder Executivo a criar farmácias de manipulação nas unidades de saúde do Município e dá outras providências.
Lei 4177/2005 - Autoriza a implantação, pelo Poder Executivo, de um hospital geriátrico no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Lei 4611/2007 - Dispõe sobre obrigatoriedade de nutricionista responsável nos restaurantes do Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Projeto de Lei 1587/2008 - Dispõe sobre a reserva de vagas para gestantes e crianças de colo em estacionamentos. (APROVADO PELA CAMARA, AGUARDANDO SANÇÃO PELO PREFEITO)

Lei 3350/2001 - Disciplina a circulação de veículos de tração animal no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3402/2002 - Dispõe sobre a proibição de utilização ou exibição de animais silvestres, nativos ou exóticos, domésticos ou domesticados, em circos e espetáculos congêneres.
Lei 3444/2002 - Altera dispositivos da Lei n.° 3.402, de 22 de maio de 2002, que dispõe sobre a proibição de utilização ou exibição de animais silvestres, nativos ou exóticos, domésticos ou domesticados, em circos e espetáculos congêneres.
Lei 3628/2003 - Proíbe a realização de ablação parcial ou total das cordas vocais ou cordectomia em animais no território do Município.
Lei 3641/2003 - Autoriza o Poder Executivo a construir abrigos para animais de pequeno, médio e grande porte no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3739/2004 - Caracteriza a esterilização gratuita de caninos, felinos e eqüinos como função de saúde pública, institui sua prática como método oficial de controle populacional e de zoonoses, proíbe o extermínio sistemático de animais urbanos.
Lei 3472/2002 - Inclui no Calendário Oficial do Município do Rio de Janeiro o “Dia dos Animais”.
Lei 3775/2004 - Autoriza o Poder Executivo a criar Postos de Atendimento Veterinário gratuito no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3844/2004 - Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa “Bichos de Estimação” nas unidades da Rede Municipal de Ensino Público.
Lei 3845/2004 - Dispõe sobre a proibição de rinhas de cães  no Município do Rio de Janeiro.
Lei 3879/2004 - Proíbe a realização de rodeios, touradas ou eventos similares no Município do Rio de Janeiro.
Lei 4187/2005 - Cria o registro destinado ao controle da venda  de animais de estimação nos estabelecimentos comerciais do Município do Rio de Janeiro.
Lei 4244/2005 - Autoriza o Poder executivo a criar o pronto-socorro veterinário gratuito 24 horas.
Lei 4276/2006 - Autoriza o Poder Executivo a permitir a permanência de cães no local conhecido como Praia do Diabo, no Arpoador.
Lei 4347/2006 - Proíbe a instalação de criadouros e abatedouros de animais para comercialização de peles no âmbito do Município do Rio de Janeiro.
Lei 4362/2006 - Restringe a aplicação de substâncias desratizantes àquela feita por agentes públicos habilitados especificamente para tal fim, e proíbe a utilização, em áreas públicas ou comunitárias, dessas substâncias tóxicas.
Lei 4457/2006 - Cemitério de Animais.
Lei 4537/2007 - Proíbe a permanência e manutenção de animais doadores de sangue em clínicas veterinárias.
Lei 4731/2008 - Estabelece multa para maus-tratos a animais e sanções administrativas a serem aplicadas a quem os praticar, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, no âmbito do Município do Rio de Janeiro.
Lei 4750/2008 - Proíbe a realização de cirurgia para extração de garras de felinos (onicotomia) no Município do Rio de Janeiro.
Lei 4956/2008 -Dispõe sobre o Animal Comunitário, estabelece normas para o seu atendimento no Município do Rio de Janeiro.
Lei 4963/2008 -Dispõe sobre a assistência às pessoas jurídicas cuja finalidade seja a proteção e/ou a defesa dos animais, desde que comprovado o estado de necessidade.
Projeto de Lei 325/2005 - Proíbe a vivissecção assim como o uso de animais em práticas experimentais que provoquem sofrimento físico ou psicológico, sendo estas com finalidades pedagógicas, industriais, comerciais, ou de pesquisa científica. (VETADO PELO PREFEITO - REAPRESENTADO COMO PL1687/08)
Projeto de Lei 368/2005 - Proíbe o uso de animais para tração ou carga no Município do Rio de Janeiro. (APROVADO NA CAMARA, VETADO PELO PREFEITO)
Projeto de Lei 372/2005 - Proíbe a permanência e manutenção de animais doadores de sangue em clínicas veterinárias.
Projeto de Lei 1576/2007 - Caracteriza a posse responsável como dever de cidadania, proíbe o abandono de animais domésticos ou domesticados em logradouros públicos ou áreas particulares, e dá outras providências.
Projeto de Lei 1844/2008 - Dispõe sobre o direito à Objeção de Consciência - abstenção de qualquer ato ou prática que colida com a consciência da pessoa, referente à experimentação animal.

Lei 3722/2003 - Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Municipal de Teatro, e dá outras providências.
Lei 3933/2005 - Dá o nome de Anésio Frota Aguiar a uma unidade da rede municipal de ensino público
Lei 3946/2005 - Autoriza a criação de pólos de atendimento especializado aos portadores de vírus HIV e doentes de AIDS e dá outras providências.
Lei 4081/2005 - Dá o nome de Carlos Eduardo Dolabella a um logradouro público do Município.
Lei 4100/2005 - Autoriza o Poder Executivo a criar os Centros Profissionalizantes de Atendimento Integral “Criança Cidadã”.
Lei 4104/2005 - Autoriza o Poder Executivo a criar farmácias de manipulação nas unidades de saúde do Município e dá outras providências.
Lei 4177/2005 - Autoriza a implantação, pelo Poder Executivo, de um hospital geriátrico no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Lei 4611/2007 - Dispõe sobre obrigatoriedade de nutricionista responsável nos restaurantes do Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Projeto de Lei 1587/2008 - Dispõe sobre a reserva de vagas para gestantes e crianças de colo em estacionamentos. (APROVADO PELA CAMARA, AGUARDANDO SANÇÃO PELO PREFEITO).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Touradas: Mostre-me a glória, só vejo sofrimento.

Touradas: O homem contra a fera.
Nasceu da honra, da  coragem e do prazer (…) de MATAR
O vídeo abaixo é chocante, e pode mexer com você. É o tipo de vídeo que faz arrepiar de raiva, de decepção. Nunca, nunca entenderei o verdadeiro sentido
dessa imbecil e cruel ação. Me dá raiva, muita raiva… uma megaputaqueparível vontade de acabar com isso tudo, num estalar de dedos! Mas, não tenho poder para isso…
Agora me respondam..isso é cultura??????????

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que é ser um protetor de animais?

Hoje em dia a proteção animal virou um modismo. Muita gente acha bacana dizer que é “Protetor de Animais”, mas o que exatamente ser um “Protetor de Animais”?
Para começar gostaríamos de esclarecer que proteger animais não é chamar uma ONG ou ligar para um protetor independente quando um animal está sendo mal tratado. Proteger animais também não é ficar no computador apenas repassando pedidos de ajuda, nem se sentir no direito de exigir e cobrar que pessoas ligadas a causa façam o que você considera certo fazer. Estas são apenas formas de divulgar ações e necessidades ligadas a causa, e não a proteção em sua essência.
Em primeiro lugar é importante saber que protetores de animais são pessoas iguais a você, eles trabalham, estudam, possuem família, filhos, quintal pequeno, moram em apartamento em alguns casos, mas decidiram arregaçar as mangas e fazer a diferença. Um dia desses eu ouvi que “ser protetor de animais é um apostolado”, e isso significa você dedicar sua vida, seu tempo e seu dinheiro a uma causa que muito provavelmente “nunca” lhe trará nenhum retorno material. Consiste também em mudar seus hábitos alimentares (parar de consumir carne), hábitos de diversão (rodeios, vaquejadas, touradas, feiras de exposição, de exploração, de competição, etc.), hábitos de consumo (roupas de origem animal como casacos de pele, etc.), hábitos em geral.

O “protetor de animais” muda sua visão em relação a vida, passa a respeitar toda forma de vida, passa a lutar pela defesa dos direitos dos animais, pela castração, pela adoção, por leis mais rígidas e que os defendam, pela conscientização da população, contra a exploração animal em todas as suas formas, contra o comercio de animais, etc.

Ninguém muda estes hábitos facilmente, nenhuma pessoa que conhecemos amanheceu e disse: a partir de hoje sou um protetor de animais e vou deixar de fazer tudo o que fiz a minha vida inteira. A vontade de ajudar nos impulsiona a levantar e ir, com o tempo criamos cada vez mais a consciência em relação aos assuntos relacionados à causa, nossos hábitos são mudados aos poucos e gradativamente. É uma luta pessoal contra nós mesmo, e em alguns casos, contra nossos familiares que não conseguem entender e aceitar essa mudança.
Ser um “protetor de animais” é ter responsabilidade social de maneira totalmente independente da caridade. Promover a conscientização em relação ao respeito dos animais é uma das bandeiras mais importantes da causa, fazer com que as pessoas enxerguem que o animal tem uma vida que precisa ser respeitada, é uma batalha constante. Os animais existem da mesma maneira que todos nós, possuem suas individualidades e não estão aqui para nos servir.

Os defensores dos animais devem ser felizes com sua bandeira, devem se orgulhar do que fazem. Se defender animais te trouxer algum tipo de angústia, talvez seja a hora de repensar e mudar de causa. Os animais precisam de pessoas sensatas, que estejam sempre empenhadas em aprender, que estejam dispostas a tentar mudar o mundo, mas se conseguirem mudar apenas a pessoa que está ao seu lado, já fizeram muito mais do que 99% da população. Os animais não podem se defender, eles só têm a nós, seres humanos, para defendê-los, e exatamente por isso temos que nos manter equilibrados para fazê-lo, e fazer com prazer, paixão e de maneira otimista. Pessoas agressivas e desacreditadas, não apenas na causa animais mas em todas as causas, geralmente não conseguem atingir seus objetivos na sociedade, pois não conseguem desenvolver o potencial necessário para valorizar a causa que defendem.

Tenha sempre a frente, e como referência, pessoas inseridas na causa e que desenvolvam um trabalho baseado na seriedade e, acima de tudo, idoneidade. Fuja dos falsos protetores, pessoas que estão inseridas na causa tentando tirar benefícios materiais ou prestígio ou na vida pessoal ou politicamente falando (ALERTA À ESSE EM ESPECIAL). Acredite em você e em seus objetivos, arregace as mangas e faça, não tenha projetos alimentados apenas pela esperança, estabeleça objetivos e metas, faça você também a diferença. Pense qual a melhor forma de ajudar os animais, quais os seus pontos fortes, se você gostaria de trabalhar com resgates, com adoção, com maus tratos, com educação, contra exploração, etc. Acredite em você, e dê o seu melhor.
Abrace uma causa, qualquer causa, mas faça-o com responsabilidade e de coração aberto. Mude seus conceitos, abandone os preconceitos e faça a diferença, por Lilian Rockenbac.
Existem 3 tipos de pessoas: As que fazem acontecer, as que deixam acontecer e as que perguntam o que aconteceu? (John Richardson Jr)
Fonte : AMADA

Texto interessante...

 “O que não concebo é degolar um cabrito, asfixiar uma pomba, cortar a nuca de uma galinha, ou dar punhaladas em um porco para que eu coma seus restos. Não é por uma questão de quimica biologica o motivo de eu me ter passado para as fileiras do vegetarianismo, mas pelo imperativo moral de que a minha vida não seja mantida ás custas da vida de outros seres.
Sempre fiquei intrigada com o facto de alguns protectores de animais comerem carne. Não quero bancar a dona da verdade , mas não deveria existir um minimo de coerencia por parte daqueles que se arrogam o papel de vigilantes da vida animal? Qual seria a reação do publico se viesse á tona que o director de uma ONG de protecção ás crianças emprega mão de obra infantil em suas empresas?
Porque então , protectores de animais, muitos deles em posição proeminente nos quadros de militância, podem comer vacas, porcos e outros bichos sem que lhes seja cobrada a minima coerencia ética?
Mundialmente estabeleceu-se que os protectores estão divididos em dois grandes grupos: Um,formado pelos moderados, entende que os animais podem servir ao homem , inclusive para alimentação e experimentação, desde que sejam observadas as condições ideais de vida e morte . Isto significa que não havia mal algum em transformar bois em bifes, contando que estes fossem tratados de forma humanitária e passassem por algum processo de sedação na hora do abate.
O outros grupo, minoritário no Brasil. é formado pelos “radicais” defensores do fim de toda e qualquer forma de exploração. Para estes é inconcebivel que animais sejam utilizados para satisfazer necessidades humanas. E não existe “boa morte”, existe apenas e somente a morte que é inaceitável.
Imagine você no corredor da morte, num país onde a pena capital fosse vigente. Agora pergunto: Você assinaria uma procuração para um advogado que prometesse defender não a sua vida, mas o seu direito de receber um calmante antes da injecção letal?
Um dos pontos mais preocupantes nesse cenário de protectores não-vegetarianos é o que eu chamo de “efeito de telhado de vidro”.Explico: Como eu posso me indignar com a forma como os animais são tratados em circos e rodeios, se não vejo mal nenhum em comê-los? Por acaso é muito pior usar um ser vivo num espectáculo do que colocá-lo na fila do abate? Será que o stress a que um boi é submetido a caminho do matadouro é menor do que o chimpanzé submetido a adestramentos ou o do touro usado em rodeios?
Antes que me rotulem de radical, ou que me acusem de não reconhecer a importância do trabalho desenvolvido pelos grupos de bem-estar animal, quero deixar claro que considero importantissima a existência de um trabalho voltado a melhorar as condições de alojamento, manejo e abate dos animais hoje destinados à produção de alimentos.
Fonte: Vegetarianismo Veganismo

Cuidado com as guloseimas



                                                                      
Chocolate cachorro

PETISCOS, GULOSEIMAS E PERIGOS
Dá pra resistir aos olhares pidões, às carinhas inocentes e o abanar das caudinhas a nossa frente esperando por um pedacinho de “veneno” ou uma gotinha doce do líquido à mesa, porém perigosos? Dá sim. É só termos consciência de que nem tudo é saudável e seguro para os nossos queridos animais e que, em um momento de fraqueza, podemos até levar ao óbito aqueles que escolhemos para dividir o espaço conosco!
Uma relação pra lá de perigosa:
Alguns animais se sentem atraídos pelo cheiro adocicado de algumas bebidas alcoólicas, mas certamente, passariam longe se soubessem que as bebidas alcoólicas podem provocar descoordenação, excitação, depressão, urina excessiva, respiração lenta, ataque cardíaco e até a morte;
Muitas pessoas não sabem que o café pode provocar danos ao sistema nervoso e ao sistema urinário de seus animais, além de ser um estimulante cardíaco e, por isso, até oferecem um cafezinho para seu quatro patas, o que deve ser interrompido rapidamente;
O Chocolate, doce delícia, por conter especificamente a manteiga de cacau, poderá provocar aceleração do ritmo cardíaco, levar seu bichinho à convulsão e/ou a morte. Portanto, também está fora de cogitação;
As comidas gordurosas são ideais para causar um desarranjo gastrointestinal, culminando numa pancreatite, o que certamente trará muitos problemas para o animal;
Sinceramente não espero que uma pessoa normal ofereça comidas estragadas ou mofadas aos animais ou que as mantenham ao alcance dos mesmos, a não ser que queiram provocar vômitos, diarréia, tremores musculares, descoordenação, febre, salivação excessiva e danos sérios ao fígado deles;
O abacate, uma fruta tão boa para os humanos, contém uma substância tóxica chamada persina, que faz muito mal para os animais, bem como suas folhas e sementes. Foi cientificamente comprovado que a persina mata. Para cães e gatos as folhas e o caroço dos abacates são os mais perigosos;
 Cascas de batatas e tomates contêm uma substância chamada solanina e alguns alcalóides que devem ficar a distância de seus animais, pois ingeridos em quantidades provocam salivação excessiva, desarranjo gastrointestinal, perda de apetite e depressão do sistema nervoso central;
As cebolas contêm tiosulfato que provoca anemia nos animais mais sensíveis;
A noz macadâmia possui uma toxina que pode afetar os músculos, o sistema digestivo e o sistema nervoso dos cachorros.  Já foram registrados até casos de paralisia;
As uvas e uvas passas causam insuficiência renal aguda, isto porque contém uma toxina altamente perigosa para os animais.
Bem, alguns profissionais da área divergem sobre este ou aquele ponto, mas como prevenir é sempre melhor que remediar, o correto será evitar, já que os animais não têm a mínima necessidade de comer os alimentos humanos. Atenção: Em caso de qualquer distúrbio em seu animal, o mais correto será levá-lo imediatamente ao veterinário.

Por: Fátima Borges – Professora de Português e Teatro Infantil, Colunista, Artista Plástica e Poetisa
Drª. Flávia Saad, médica veterinária, com doutorado em Nutrição de Animais para companhia.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A época negra das falácias


 [crueldade+animal.jpg]
Protetor lúcido, consciente, não vota em veterinário

Não faz sentido votar num profissional dessa área pensando que daí sairá a libertação animal, é só conhecer toda a abrangência da carreira e reconhecer que na verdade ela está a serviço do Homem, conforme o próprio CFMV preconiza - para isso foi criada - conhecer o animal sob todos os seus aspectos descobrindo assim a melhor forma do Homem aproveitar todo seu potencial.
O veterinário é o elemento essencial na cadeia produtiva das carnes de um modo geral e sua atuação vai até o consumidor final com a fiscalização pela Vigilância Sanitária no terceiro setor; a pecuária, a suinocultura e a avicultura (agora com incentivos à produção de carnes exóticas), são a grande alegria dos cofres públicos, representando um peso significativo na nossa balança comercial, peso pesado no PIB; portanto, a classe pertence à mais alta elite político-econômica do país, sem eles, não haverá produção de carnes.
A alteração do Código Florestal está sendo aguardada com grande expectativa pela classe, uma vez que expande o mercado de trabalho no agronegócio; são lobbystas no Congresso ao lado dos pecuaristas e outros.
As pesquisas genéticas para a melhoria das espécies mais produtivas, a inseminação artificial, todas estão sob a batuta de ...veterinários, assim como a produção de animais para os biotérios.
Os laboratórios fabricantes de medicamentos veterinários, vacinas, são todos comandados por veterinários.
A indústria do leite e seus derivados, grande mercado de trabalho para a classe, tão dependente desse profissional quanto o das carnes.
Os comitês de ética com a missão de julgar se o animal a ser vivisseccionado, sofrerá
muito ou pouco não se compõem sem a presença de veterinários.
(Comitê de ética é falácia. Em primeiro lugar a dor e o sofrimento são subjetivos não há ser vivo que possa medir a intensidade da dor de outro ser. Mas segundo o Sistema, os veterinários têm esse poder.)
No quesito fauna domesticada, doméstica, encontramos novos modelos de animais que foram substituindo os originais do lobo, passaram por cruzamentos sem técnicas e há alguns anos surgiram laboratórios especializados em pesquisa genética para a criação de novas raças, (mutações) ou aperfeiçoamento de algumas já existentes, dali vão para as vitrines. Puro comércio, mas gera empregos...para os veterinários em todo o processo.até mesmo na hora do abandono quando os resgatamos e os levamos...ao veterinário.
Num terreno muito conhecido vamos encontrar o famoso Programa de Controle de Zoonoses, criado para eliminar os animais que porventura pudessem transmitir ao Homem suas patologias e o método empregado era o mesmo para todas as espécies - fossem insetos, aracnídeos, caninos, felinos, eqüinos - a morte era a solução e se houve mudança aqui ou ali foi pela tímida presença política da nossa voz e no Rio e SP a resistência é grande ao fim do extermínio a saudade dos gritos de agonia dos animais mortos até por eletro choques deve ter provocado abalos psicológicos em alguns veterinários viciados em matar.
Numa outra ponta encontramos os eventos e situações das mais diversas, desde os rodeios, circos, corridas de cavalos, vaquejada, cavalgadas e tantas outras e quando surgem os recursos jurídicos tentando uma proibição a primeira atitude dos responsáveis é buscar um laudo veterinário sempre favorável, o que em nada surpreende.
Não podemos esquecer dos ZÔOS, prisão perpétua pros bichos para o deleite humano,uma porta para o tráfico de animais, etc. Os parques aquáticos onde aprisionam espécies às quais Deus lhes deu a imensidão do mar, estas e similares, não conseguem a licença de funcionamento sem a assinatura de um veterinário responsável.
Como o Protetor lúcido pode observar, estamos em campos exatamente opostos, interesses conflitantes, inegavelmente, como então votar num representante dessa classe? Não faz sentido, seria o voto inconsciente, do eleitor leigo, aliás, uma situação histórica, votar aleatoriamente, apoiar o primeiro discurso preparado que ouvisse.
E se vota por favores recebidos, está repetindo a mesma  atitude dos eleitores que se trocam por um saco de cimento ou uma cesta básica, entrega a Causa nas mãos do inimigo, sem dúvida, arrasta para a vala comum da insanidade eleitoral que levou nosso país ao caos moral a que chegamos ao longo de tantas eleições. O velho e conhecido clientelismo. Traduzindo, vender o voto.
E se tem algum  veterinário postulando um cargo em nome da proteção Animal, está enganando, está infiltrado (esse é o termo correto)para a alegria de seus pares que conseguiram colocar um representante em nosso meio. Não se serve a dois senhores.
Apresentar um PL contrário aos interesses da classe é fácil, aprovar são outros quinhentos, nos corredores do Poder tudo é combinado e  protocolar um projeto já dá mídia suficiente pra ganhar outra eleição e assim o tempo vai passando junto com o sofrimentos dos animais.
Não confundir de forma alguma com o seu veterinário, o que atende os seus bichos, ele é bonzinho, eu sei, o meu também é, um amor de criatura, às vezes até dorme aqui, come, vê TV, mas jamais eu pediria a ele que se candidatasse em nome de uma Causa cuja afinidade não passa das portas de uma clínica, ambos sabemos ser impossível a convergência de interesses em sua totalidade, uma tem nas suas especialidades a exploração animal em todas as categorias, a outra, a nossa, luta pelo fim dessa mesma exploração.
Vamos ser corporativistas.
Vote consciente. Afaste esse cálice de fel dos nossos bichos. Antes que seja tarde.

 Marli Moraes